No Porto o Lucho ou o Quaresma fazem falta, no Benfica é o Binya. O Benfica do Camacho é o Benfica que sente a falta do Binya. O do «aquele cujo nome não pode ser pronunciado» sentia a do Tavares. As melhorias existem, mas são um pouco para o residuais, não fosse o Binya ter braços à Diamantino. O Benfica do Camacho é o que dá nove minutos ao Di María e três ao Adu. E acha muito. O raio dos putos jogam bem à bola e isso é chato quando o que se quer é ver futevólei.
Ao contrário do que corre por aí Camacho, não está desmotivado, não revela a apatia de uma amiba, nem sequer a cobardia do cão da pradaria ante o coiote. O Camacho está a fazer um belo trabalho para ir para a selecção espanhola. Ele está sempre a ver o que há em Espanha para se escapulir da Luz, onde vem ganhar uns cobres quando está entre empregos. Lançamos um esquizofrénico alerta para o desespero do pobre Camacho. Consta que ele não entende, que se esforça tanto para que as coisas corram mal e o libertem de futuros compromissos, e ninguém lhe dá a carta de alforria.
[ Nuremberga 2 - Benfica 2 ]
2 comentários:
Já tive a mesma sensação, que o F. Santos não era tão mau tacticamente como o Camacho ...
Isto só visto, eu a falar bem do F. Santos.
O ideal seria um treinador com o carácter do espanhol e o treino táctico do F. Santos ...
O Benfica, nesse aspecto, até parece a selecção nacional.
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