Medinho, Golias teve medinho ante David, e levou com uma pedrada mesmo no meio da testa. E ficámos a saber que David ganha pela persistência, já que pedradas foram lançadas e relançadas, sucessivamente, pelo diminuto inimigo. Golias fraquejou e os Fariseus avançaram, fugindo e gargalhando como hienas feridas. David gosta das hienas, as hienas dão-lhe de comer não raras vezes. As hienas riem-se das maleitas de Golias enquanto lançam os seus nauseabundos odores. Mas é Golias que desejam emular, mesmo quando pilham cadáveres de outros seres, mesmo quando a sua pestilência sufoca o mundo e a sua iniquidade se torna regra.
Golias, perdido, procurou o consolo do pastor camaronês, na ilusão da fuga a David. David é pastor, não se amedronta com um qualquer seu congénere. A solução é a astúcia e a elegância do ataque pelos pés do Sansão de farta cabeleira. Representa ele a força da qual Golias não se pode afastar, nem sequer simbolicamente.
O inexorável ataque aos seus inimigos é a única solução. É esse o caminho das pedras que nos levará ao aparecimento do Salvador. E este Salvador está dentro de nós. Só nós importamos, o mundo deve adaptar-se a Golias, não Golias ao mundo.
Leixões 1 - Benfica 1
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