22.2.10

As inovações do Demo B


Nunca em futebol se tinha visto uma lebre. Parece, aliás, uma impossibilidade. Porém, o SC Braga, vulgo FC Demo B, está a conseguir instituir esse fenómeno no futebol português. Põem uma boa equipa a jogar, a casa-mãe dá-lhes todo o apoio, até um certo ponto (explica-lhes como se pratica a trapaça, a viscosidade e se queima enxofre para dar cheirinho), e depois, na altura certa, com um bom trabalho sujo já feito, manda que travem um bocadinho. E o lacaio trava.


Entre as jogadas coordenadas nos túneis, os comunicados dizendo que o Benfica estava a ser beneficiado porque lhe aplicavam os regulamentos, ou que o preparador-físico do Benfica estava a subornar um seu jogador com uma mala Louis Vitton, tudo é um meio para Saruman servir o seu senhor Sauron.


Sem disfarçar, aparecem no jogo entre eles sem grande vontade de ganhar (eu já tinha avisado: Imagino a tensão dos jogadores numa equipa do Domingos não há Paciência que se arrisquem a jogar bem contra o fóculporto … ). O treinador, “inexplicavelmente”, põe no banco o seu melhor marcador (Meyong), e substituí um central mais rotinado (Leone, também no banco) por Paulão, que fez assim o seu segundo (!) jogo na temporada. Afasta o principal perigo atacante para o Demo, e destabiliza a sua defesa, escancarando os portões ao “adversário”. Como prova da sua eficiente auto-sabotagem, sofre 5 golos num só jogo, quando, nos anteriores 19 jogos, tinha sofrido apenas 8 golos. Touché!


Querem apostar que, contra o Benfica, jogam o Meyong e o Leone…?

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