Equipas de pescadores são sempre complicadas (ou não fossem delas originários os Andrés e Paulinhos Santos desta vida), jogam de anzóis e redes em punho e nenhuma presa é demasiado pequena para eles.
Muitas vezes conhecem o destino de Ahab, mas vezes há em que a fortuna lhes bate à porta e capturam a baleia, o monstro sagrado. Presenciámos um desses raros momentos. A baleia, um pouco fatigada de todas as viagens recentes, é certo, deixou-se capturar, enredada às mãos de pescador calejado por brigas antigas. Num último estrebucho, numa última batida da cauda, falhou o barco do pescador; exaustos, repousaram os dois, sem vencedor nem vencido.
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