12.3.08

Ter garras de vencer

Qual Mourinho? Qual Malesani? Qual Zaccheroni? Qual Queiroz (eh pá, não brinquem com isto...)? Qual Scolari? O OSP acha que a era do clube-empresa já veio e foi – o que é preciso é devolver o romantismo ao futebol. Que se fodam as decisões reflectidas, os currículos inflacionados, os seminários da FIFA, os pratos da balança pesados, o recurso à Prozone, as adaptações do Luís Filipe à lateral esquerda: ver o Chalana, com carinho devoto, a bater com a mão no emblema da camisa durante a conferência de imprensa é o prenúncio de um novo tempo. Um prenúncio que enche o OSP de ardência encarnada.

É que isto a vermelho faz muito mais sentido. O OSP não se importa nada de ficar com o Humberto a treinador, o Chalana, o Álvaro, o Pietra e o Veloso a adjuntos, o Paneira, o Isaías e o Magnusson como olheiros, o Diamantino, o Valdo e o Thern como representantes nos sorteios da UEFA, o Rui Águas (vá lá, por razões filiais e até porque já lá está), o Shéu e o Preud’homme como directores, o Mozer e o Ricardo como relações públicas, o João Alves a treinador dos juniores; o Diamantino, dos juvenis; o Bastos Lopes, dos iniciados; o Nené, das escolas; o José Augusto, do futebol feminino; o Toni como vice-presidente e o Rui Costa como presidente.

Não agrada a todos? Certo, mas, se perderem, perdem os benfiquistas todos. São família, e nunca ninguém mete anúncios para mudar de pai e mãe.

1 comentário:

Padinha disse...

O Valdo? O Valdo?! o Valdo?!? Eu um dia vou, finalmente, escrever sobre o Valdo. Foi o principio do fim.

p.s. o resto da lista é perfeita. Só trocava o Magnusson pelo Stromberg. Mas eu tenho outra idade.