O limite mínimo, o bater no fundo, o zero absoluto, vislumbra-se, ou melhor, sente-se quando nos começamos a rir do que vemos fazer homens vestidos à Benfica. E no domingo, o riso apareceu. De origem essencialmente nervosa, mas ainda assim riso. O Zoro empatou e queria ensaiar uma dança. Vai daí, o Nuno Gomes para o acordar atirou-lhe (ou "atirou-le" no vocabulário Vieiro-Jorgejesuense) a bola às costas. Riso. O Cardozo marcou um golo e fez o sinal das orelhinhas com um capacete de ligadura quase a cegá-lo. Riso. O Quim, na sua insustentável fraqueza, sai da área para tentar cortar uma bola e é ceifado pelo Zoro, que se lesiona. E é golo do Leiria. Riso.
Camacho, na Super-Flash-Interview dizia que não sabia. Porque é que o Benfica empata tanto? "No lo se". E ainda por cima em casa? "No lo se". Riso. Riso. Riso.
Anúncio da demissão: "Tentámo-lo demover", disse Vieira, no tal vocabulário Vieiro-Jorgejesuense. Riso histérico. Só interrompido quando Camacho justificou a sua saída pela incapacidade de motivar os jogadores. Subtil como um elefante, com as suas grandes patas a sacudir ruidosamente a água do seu capote.
Pois que regresse a casa e vá sacudir o seu capote para outro lado. Por aqui, tanto o sacudiu que a equipa se fartou de meter água.
E viva Fernando Chalana que vai - certamente - orientar habilmente a equipa para bater o Getafe por 2-1 (6-5 nas grandes penalidades, com a decisiva a ser marcada por Makukula).
Quando a novo técnico, esperem pelo fim da temporada, se faz favor. Os jornais desportivos também têm direito à vida e até lá há centenas de treinadores "certos" no Benfica.
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