Durante a final da Taça da Liga estava em terra estrangeira. E passei regularmente pela RTP Internacional tomando crescente consciência de que i) o jogo não ia mesmo ser transmitido nem sequer uma porcaria de um resumo e ii) Portugal é o Cazaquistão, o que se comprova facilmente pelo incrível número de homens com valentes bigodaças e idosas com dentição francamente incompleta que por lá passam e pelos cenários repletos de plantas e jarras.
Não vi o jogo, portanto. Mas baseando-me nuns relatos que me fizeram - de gente idónea, porque benfiquista, mas parcial, porque benfiquista - tenho a dizer que o Benfica jogou à Benfica e o Porto à Porto. Quer isto dizer que o SLB jogou com garra (mesmo que qb) e o Porto com os pitons. Era mesmo o jogo para o Porto demonstrar que ainda podia jogar à Porto e ganhar. Só que o jogar à Porto passa essencialmente por pé certeiro na perna alheia e árbitro distraído. E como a distracção é bastante menor hoje em dia, o pé tem que bater mais na bola, o que é uma chatice.
Serviu este jogo para demonstrar que um Benfica à Benfica é melhor do que um Porto à Porto, e não só nos planos moral, desportivo e de entretenimento, mas também no plano do resultado.
E isto, meus amigos, representa uma vitoria do futebol. Até os adeptos do porto deveriam estar satisfeitos.
SLB, 3 - porto, 0
1 comentário:
genial.
Enviar um comentário