13.3.10

A mão de Mantorras

Deschamps foi um daqueles jogadores franceses baixinhos muito irritantes, na senda do Giresse. Juntar francês com irritante é redundância, eu sei, mas já o baixinho puxa pelo advérbio antes do adjectivo.

Mas era bom. Aliás, o mais irritantes nos irritantes franceses é que os tipos são bons em muita coisa, como fazer comida, criar gajas e jogar futebol. O Deschamps não me parece ser gajo que saiba estrelar um ovo e não tem focinho que permita descendência bela, mas era bom jogador e é bom treinador, facto que não será certamente alheio à sua passagem, como jogador e treinador, pelo Calcio.


E foi assim um bocado chato, para mim, apanhar com o Marselha do Deschamps. Isto porque, depois de ter largado um post de assumpção do Jesus (o Jorge) como meu Senhor, eis que o anão gaulês lhe dá um banho táctico. E um banho de imersão, ainda por cima.

Não vou aqui dissecar tecnicamente sobre o banho porque não só não me pagam para isto, como ainda estou a tentar que o meu cérebro me impeça de lançar uma petição pública para reeleger o Santana Lopes como Primeiro Ministro e está a ser difícil.

Vou só aqui expressar duas coisas:
- a primeira é que o Santana Lopes é o maior e que a vida devia ser um longo congresso do PSD ( desculpem, está mesmo a ser difícil evitar isto).
a verdadeira primeira é que o Di, lá está, ainda tem, a não ser que vá para o Manchester certo, um futuro de relativa banalidade, intercalada com uns lampejos de arte, concedo;
a segunda é que o Deschamps vai jogar lá como cá.

Daí que, como o Vata está velho, apelo ao Senhor Jesus (o Jorge) que convoque o Mantorras, porque vamos precisar de um factor algo para o sobrenatural para passar esta eliminatória.
E viva o PPD/PSD.

SLB, 1 - Marselha, 1

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