Este organismo deveria pôr os olhinhos na União Europeia. Essa coisa de ter turcos no meio de nós só traz problemas. Habituados a calcorrear terras europeias, plantando minaretes e mulheres de burka, não respeitaram Lisboa. Fizeram na nossa cidade a Viena que não conquistaram em 1683. E à frente dos meus olhinhos, que viram os maliciosos turcos ludibriarem os nossos doces e ingénuos centrais.
É certo que o Yebda contribuiu para a vitória dos seus correlegionários religiosos (é por estas e por outras que deveríamos ponderar as lealdades de certos e determinados cidadãos aos estados nacionais e ao grande desígnio europeu), coxeando por todo o campo enquanto oferecia bolas ao campo galatasariano. Mas todos sabemos que o futuro do cristianismo, dos seus valores conservadores e sexualmente repressores (mas, ainda assim, muito nossos), se encontra em terras do Novo Mundo. Não foi por isso de estranhar que as movimentações de Suazo, sempre azafamando a defesa otomana, tenham mantido o espírito de Lepanto bem vivo.
E ainda houve tempo para ver o nosso santo cristão, S. Joaquim de Famalicão, salvar a nossa honra de mais aviltantes humilhações, como já é hábito, e constatar que o jogador em campo que quer sempre realmente vencer é o nosso lateral-esquerdo, seja este, seja o outro. Acho que é da ervinha que grassa por tais locais. Apesar de ser triste ver o Jorge Ribeiro a querer ganhar mais do que o Aimar, o Reyes ou o Cardozo.
Houve falta de respeito por um dos valores basilares da União Europeia, um dos princípios que faz da cultura europeia o que é, a par da abolição da pena de morte e da democracia liberal, o «não vencerás no Estádio da Luz». A quebra de tal princípio é, só por si, suficiente para adiar sine die a entrada dos Otomanos na União Europeia. Lá que enforquem pessoas, destruam cidades curdas, genocidem arménios ou não tenham liberdade de expressão, é uma coisa, mas vir ganhar à Luz é demasiado!
Há que traçar um limite, dizer «basta», c'o Diabo!
SLB 0 - Otomanos 2
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