


O Benfica, o verdadeiro, tem de ser quase ubíquo. E de uma ubiquidade exemplar. Taça da Liga, Euroliga, Campeonato, e Taça. Distraiu-se aqui. Para o ano melhoraremos, tal como de um jogo contra o Marselha para outro. Não há cá deitar culpas para outros. Enfrentamos os nossos erros e melhoramos.
Outros acham que o truque é vender jogadores, comprar outros semelhantes, acossar ilegalmente os adversários no campo e controlar uns certos e determinados indivíduos fora dele, para que as coisas funcionem. A equipa não domina, a culpa é dos árbitros que não nos favorecem; a equipa não tem fio de jogo, a culpa é do Jesualdo e não da venda de jogadores chave, sem que os árbitros estejam devidamente assegurados; somos esmagados na Champions, a culpa é da temperatura e dos jogos em catadupa; o Hulk é suspenso, a culpa é do assistente que o provocou; perdemos a taça da liga, a culpa é de ser no Algarve; partimos vidros nos autocarros dos outros, a culpa é dos motoristas que colocaram as viaturas não à frente da baliza mas na rota de intercepção das bonitas trajectórias elípticas de pedras da calçada lançadas ao acaso. São satélites, Senhor. São satélites.
Nós melhoramos, e crescemos. Não ganhamos tudo, mas procuramos ganhar tudo.
A jogar futebol. Que é como deveria ser sempre.
Nacional, 0 – Benfica, 1