Numa altura em que Portugal parece estar debaixo do olhar permanente de Mordor, há que, como em todos os momentos em que o mal parece impor-se, apelar às nossas virtudes e concentrarmo-nos na luta pelo bem.
Não é fácil, concedo. Pais, mais do que nunca, dizem aos seus petizes para seguir a carreira política como forma de se safarem, tal como os pais nórdicos, lá pelos princípios do milénio, diziam aos seus filhos para se juntarem aos Vikings.
Mas temos que apelar aos nossos mais intrínsecos valores civilizacionais e combater o mal, em todas as circunstâncias e a todo o momento.
Na prequela do grande embate entre as forças do bem e as forças do mal, os nossos rapazes baquearam. Mas não é altura de esmorecer, porque a defesa do bem, por ser a rainha das batalhas, assim o exige.
O jogo com o Fóculporto(c) não é decisivo para a classificação, nem para o estado anímico da equipa e merdas que tais. É decisivo para a moral. Porque a profusão do bem não é conseguida sem a derrota do mal, principalmente quando o mal em presença é daqueles puros, monocromáticos à George Lucas.
Se vai ser mais difícil porque temos o meio-campo todo lesionado, estou-me completamente borrifando. Até podem por o Luís Filipe a nº10.
O que é obrigatório é que o SLB encare o jogo com o Fóculporto(c) com a importância superior que este merece, e que o ganhe, nem que para isso os rapazes tenham que acabar com cãibras nas orelhas.
Que a Força esteja convosco.
Olhanense, 2 - SLB, 2
p.s. (c) FNV
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