21.12.09
18.12.09
Ainda bem que não gosto de couve-flor, porque se eu gostasse de couve-flor, comeria couve-flor e eu detesto couve-flor
Fomos para um jogo europeus descontraídos, jogámos com uma segunda equipa, confiantes, e ganhámos tranquilamente, com naturalidade. Era a feijões, mas posso habituar-me a isto.
A ver o Di Maria fazer coisas boas é que nunca me habituarei. Porque não é possível. Ele afinfa-lhes dois secos, manda uma à barra, e, depois, ante-assiste o golo do AEK. Estamos sempre com o coração nas mãos.
(Letra de €40M?)
Mas é bom é que vá marcando golos destes na Europa. Que siga o instinto. O problema é quando ele tenta pensar. É que ele não sabe pensar, portanto, apenas pensa que pensa, por isso, quando tenta, pensa mal.
Se Di Maria fosse piloto eu confiaria nele (e no seu instinto) para conduzir no Mónaco, mas nunca nas suas capacidades de estacionamento na Calçada do Duque. Demasiadas fórmulas e variáveis, o grau de inclinação da subida, o ângulo de entrada da traseira, a chuva que molha os paralelepípedos, o Joaquim torneiro mecânico que apita, o arrumador que diz para destroçar, o pé direito que só serve para andar, aquilo era coisa para a desgraça.
Não penses, filho, age, age para o Estádio Cidade de Manchester, eles lá gostam de pessoas como tu.
Benfica, 2 - AEK, 1
14.12.09
Passa a bola, Luke Skywalker!
Para resolver esse problemazinho no campeonato, faça tomar quatro por semana, se se esquecer pode fazer tomar um ou dois, que fazem o mesmo efeito.
Sendo um texto escrito depois do jogo contra o FC Demo C, as informações, sensações e más disposições poderiam contaminar este relato, fugazmente inspirado numa partida em que as coisas correram como deveriam correr, em que o Benficar funcionou bem, se bem que não na perfeição, em que o Di Maria se pareceu vagamente com o jogador que alguns clubes estrangeiros (esperamos) pensam que é, em que frases de cinco linhas sem ponto final saem escorreitas e coerentes.
Os golos foram pingando de forma aparentemente natural. Houve trabalho e uma Académica destemida. E sentimos que quando há algum problema o Cardozo está lá para o resolver. Ou então o Ramires, ou o Aimar, ou o Saviola...meu Deus, não há volta a dar, temos mesmo de ser campeões. Se não o somos este ano, não passamos de um clube a jogar em constante "ano 2012".
Num ano em que Aimar ganha cargas perto na nossa área aos 80 minutos e corre para o ataque, não há desculpas para o falhanço. Num ano em que recuperamos não só Aimar mas também o Cardozo-com-o-Quique-jogas-no-banco, que se segue ao desperdício de um Reyes a jogar quase como em Sevilha, e de um Suazo que veio passar férias a Portugal com a cumplicidade do amante cigano, temos de estar lá, no final do percurso, com o ouro numa mão, a lanterna na outra e o pé bem fincado na cara do tipo que sobe as escadas atrás de nós.
Benfica, 4 – Académica, 0
8.12.09
Pieolorussia?
E é só. Bem hajam.
BATE, 1 - SLB, 2