Luís: nós, os obrigadosápínticos, somos da geração futebolística mais brutalmente violentada pela ilegalidade futebolística. Passámos anos, muitos, muitos anos, a ver o SLB escandalosamente gamado, com especial e chocante indecência nos jogos nas Antas. Temos, impregnada dolorosamente na memória, a perfeita noção do que são jogos, campeonatos e taças falseados. Mas agora, Luís? Agora? Em 2009? O Porto esta época, só em casa, já perdeu 1 jogo e empatou 2. E isso, nos outros tempos, era tão provável como um casal de coelhos, num buraco, gerar várias notas de 20 euros (alguém tem a bondade de nos informar se, na sociedade coelheira, a adopção de coelhinhos por casais de coelhos homossexuais, está legalizada?). Mas, repetindo, como forma de enfatizar, agora?
E mesmo nessa cabecinha recheada de boçalidade, não poderás encontrar, Luís, uma porçãozita de vergonha? Desculpa, Luís, mas foda-se (pronto, um gajo enerva-se e começa asneirada a desfilar). Nós ganhámos ao Braga, porque o árbitro, das duas três: tem algum litígio com a Optivisão ou estavam, nesse dia, várias gajas extremamente boas e despidas espalhadas na primeira fila, ou ele adora ver o António Salvador fodido da vida (e, se foi por este último motivo, toda a nação ficará agradecida).
E obviamente que o Proença nos entalou, mas porque ou é básico, ou ainda tem medo de não marcar penalties lá em cima, ou tem simplesmente medo de levar porrada, ou todas estas coisas ao mesmo tempo.
Mas essa merda, Luís, de vir agora pedir castigos por “tentativa de agressão”, é – e desculpas são devidas, mas os nervos aumentaram e a cadência de asneirada está a aumentar – de coninhas. Sim, Luís, de coninhas. Tu tens o direito (embora, se não o exerceres, não imaginas o descanso e até a esfuziante alegria que invade aqui as hostes) de partir a cabeça ao Proença, de lhe chamar incompetente, e tudo o que mais te vier a essa coisa que tens entre essas impressionantes orelhas. Mas conices, não. Ai que o Bruno Alves tentou agredir o Suazo. Porra, se querias reclamar, Luís, pelo menos que o Suazo tivesse levasse uma valente monada (que até lhe fazia bem, para ver se o gajo acorda). “Se fossem do Benfica, já estavam castigados.”
C-o-n-i-n-h-a-s.
Mas acima de tudo, Luís, acima de tudo e mais alguma coisa, não tentes utilizar a ironia. Pelo amor de Eusébio e tudo o mais que é sagrado – o Cosme Damião, o Pipi, o Francisco Ferreira, o José Águas, o Chalana, a capela (destruída) da Senhora Dona Margarida Prieto, and so on.
O que é, Luís – ouve, ouve quando estão a falar contigo –, esta merda:
“O que se vai passando, continuamos a dizer que é erro humano, mas Calheiros, Martins dos Santos, Antónios Costa erraram muito humanamente contra o Benfica e algumas taças foram-se embora.” “Erraram muito humanamente? O que é isto, Luís?
Mas acima de tudo, Luís, acima de tudo e mais alguma coisa, não tentes utilizar a ironia. Pelo amor de Eusébio e tudo o mais que é sagrado – o Cosme Damião, o Pipi, o Francisco Ferreira, o José Águas, o Chalana, a capela (destruída) da Senhora Dona Margarida Prieto, and so on.
O que é, Luís – ouve, ouve quando estão a falar contigo –, esta merda:
“O que se vai passando, continuamos a dizer que é erro humano, mas Calheiros, Martins dos Santos, Antónios Costa erraram muito humanamente contra o Benfica e algumas taças foram-se embora.” “Erraram muito humanamente? O que é isto, Luís?
E que raio de – ui, os nervos estão mesmo a rebentar, e esta vai ser uma sequência muito forte - puta de frase é esta: “Chegou a altura de gritarmos basta. Esse basta começou no domingo, mais uma vez.” “Esse basta”? “Começou no domingo”? E “mais uma vez”?! Em que escola primária é que tu andaste, caralho?
Se a pátria do outro era a língua portuguesa, tu és um apátrida, homem.
Não brinques (mais) com isto. A sério. Cala-te, acima de tudo não sejas coninhas, e limita-te a fazer aquilo que nós gostamos que tu faças (e que tens feito bem): avalizar empréstimos ao SLB e pagar o ordenado (e a horas) ao Rui.
(1) Os seguranças que te acompanham, Luís, são provavelmente, e obviamente pela sua simpatia, quem nos mais faz hesitar quanto à possibilidade (remotíssima, podemos garantir-te, mesmo ainda na sua génese) de te esbofetearmos. Aliás, somos todos amigos, no fundo tudo o que aqui está escrito é, digamos, também, uma ironia (ah, ah, ah). Compreendes, Luís? Tudo bem connosco? Estamos bem?
(2) Homenagem singela, mas sincera, ao autarca (salvo erro, de Valença do Minho) que ontem de manhã, na TSF, referiu que para enfrentar a crise é preciso um “esforço desumano”
Se a pátria do outro era a língua portuguesa, tu és um apátrida, homem.
Não brinques (mais) com isto. A sério. Cala-te, acima de tudo não sejas coninhas, e limita-te a fazer aquilo que nós gostamos que tu faças (e que tens feito bem): avalizar empréstimos ao SLB e pagar o ordenado (e a horas) ao Rui.
(1) Os seguranças que te acompanham, Luís, são provavelmente, e obviamente pela sua simpatia, quem nos mais faz hesitar quanto à possibilidade (remotíssima, podemos garantir-te, mesmo ainda na sua génese) de te esbofetearmos. Aliás, somos todos amigos, no fundo tudo o que aqui está escrito é, digamos, também, uma ironia (ah, ah, ah). Compreendes, Luís? Tudo bem connosco? Estamos bem?
(2) Homenagem singela, mas sincera, ao autarca (salvo erro, de Valença do Minho) que ontem de manhã, na TSF, referiu que para enfrentar a crise é preciso um “esforço desumano”
2 comentários:
Caro Padinha,
Excelente post. É preciso chamar os bois pelos nomes e, este boi, tem mesmo que ser apelidade de c-o-n-i-n-h-a-s.
Form gamados e pronto, aguentem-se como homens, coisa que cada vez parece mais difícil por aquela casa.
Um abraço,
http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/
António
fodasse, pé, isto é um blog do caralho.
PS. Sou benfiquistas,
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