5.12.08

Perdidas sadinas

Existe apenas uma razão pela qual acredito no título este ano. É o facto de o Benfica, mesmo sem exibições regulares e sólidas, se encontrar no topo da tabela, espreitando o primeiro lugar, invicto. E, com este jogo contra os sadinos, os encarnados vieram apenas reforçar os ânimos de quem subscreva esta minha visão.

Além disto, este jogo com o Setúbal vem também preencher uma lacuna importante. Caso o título acabe por escapar, este será daquelas partidas em que choraremos o par de pontos que nos escapou nos derradeiros instantes. Há que fornecer estas armas aos adeptos para que estes possam brilhar nas conversas de café.



Tacticamente falando, o buraco entre o meio-campo do SLB e a linha avançada foi quem mais deu nas vistas na 1.ª parte. Mais uma vez ninguém parecia notar aquele irritante handicap. E até uma equipa extremamente estéril, e desta feita a jogar provida até de um avançado de raiz (sim, Laionel, além de apresentar um nome ortograficamente adulterado ao nível dos melhores rappers mundiais, é tudo menos avançado), conseguiu recolher ao intervalo em vantagem.

Eis que, no arranque da 2.ª parte, parecia ter-se feito luz e a sorte estava connosco. A PJ tinha acabado de reencontrar Katso, que brilhou no reatamento, Quique parecia ter finalmente descoberto o vazio existente no meio-campo, que parecia engolir a equipa, que se mostrava faminta como se fosse um galhardo emblema oriundo da Eritreia.



Todavia, ao ver anulado o terceiro golo do jogo, a equipa pareceu pressentir o que se sucederia. E acreditem que só o Benfica tem potencial para conseguir sofrer nos instantes finais um golo de bicicleta, assinado por um defesa-central, cujo apelido consta apenas de uma singela letra.


SLB, 2 - V. Setúbal, 2


Graça, postado por Cosme

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