9.4.08

Uma vitória com cabeça

A falta de tempo atrasou este post sobre o já antigo Benfica-Paços de Ferreira. A falta de tempo de Chalana foi também o que levou à derrota com o Getafe e ao empate com o Marítimo. Porque, com apenas mais uns dias, Chalana conseguiu pôr o Benfica a jogar futebol. Génio táctico? Fantástico líder? Não. Simplesmente, e felizmente, um homem com bom senso. O bom e velho bom senso, tão renegado e esquecido lá pelo imóvel mais famoso do futebol luso.

Explicando: Camacho limitou-se a destruir um esquema táctico, que, não sendo plenamente eficaz, os jogadores tinham assumido. Colocou-os a jogar à anos 60, com dois extremos e um calmeirão (às vezes dois) na frente. Cá para trás, cabia a Quim a distribuição de jogo. Sobre os resultados de tão medíocre escolha, já gastámos bytes suficientes.
Entre um “não esquema de jogo”, o losango ainda lembrado e um qualquer outro novo, Chalana recorreu aquele com resultados práticos imediatos. Usou – imagine-se – a cabeça. E ganhou.

E o golo de Rui Costa que fechou o jogo, veio apenas dar imagem apropriada ao fundamento desta vitória: uma vitória com cabeça.

(SLB, 4 – P. Ferreira, 1)

2 comentários:

joao disse...

Ó Padinha ainda assim as exibições não tem sido grande coisa.O melhor foi a segunda parte contra o Boavista.
Mas o Chalana também não percebe nada disto.
Já sentia falta das vossas crónicas.

Padinha disse...

João,
concordo que não têm sido grande coisa, com excepção de meio jogo com o Boavista. Mas têm sido qualquer coisa. E isso, esta época, é quase um luxo.