Permitam-me que refresque a memória a quem a tem mais acalorada: Vata militava no Varzim e Paneira no Vizela, então na 2ª divisão.
Esta afirmação, como, aliás, todas as que Pinto da Costa profere, maravilharam a imprensa, que implicitamente comparava estes jogadores sem cartel com os tiros mais recentes do Porto na embarcação encarnada : Dito e Rui Águas.
Pois bem, Vata concedeu-nos uma Bola de Prata e uma mão de ouro e Paneira afirmou-se como um médio muito respeitável.
Rui Costa anda por esses céus fora em busca de meia equipa. Gabe-se o esforço, saliente-se os milhões dispendidos e anseie-se por pontaria certeira.
Mas para o ano, não gostaria de ter jogadores que dão respostas em 3 semanas, ou que têm que pressionar o seu clube para sair por menos, ou a negociar contratos durante meses, e muito menos roedores de cordas. Ou se tem dinheiro e se bate com ele para empurrar a caneta para o contrato (o que não parece que venha a conhecer) ou contratamos Vatas e Paneiras. Porque com Paneiras e Vatas, ficamos com a contabilidade mais bonita (e eu aprecio um bom relatório e contas) e até perdoamos um ou outro Beto, ou Fernando Aguiar, que venha no pacote.