Somos fruto de um acaso, perdemos e vencemos de acordo com as decisões impostas ao Quique. Se esse leva a sua avante temos um centro-americano aos tombos numa ilha vermelha num mar adversário. Perde-se. Pode ser que se empate. A preguiça e a bela estampa física são recompensadas.
Se, por outro lado, a fortuna (para nós) o atira para uma maca, a exclusão de partes obriga Quique a colocar em jogo alguém que realmente marque golos.
É desnecessário afirmar aqui que Sá Pinto é bafejado com um pouco de admiração benfiquista (quase toda esbanjada numa certa tarde no Mosteiro dos Jerónimos), mas se a fortuna (sempre ela) não o tivesse atirado para o mesmo leito do Suazo, ainda que não necessariamente ao mesmo tempo (para pena do Sá Pinto), em 2000 o nosso eterno-defesa-central-Humberto colocá-lo-ia a jogar, em detrimento de Nuno Gomes, condenando, assim, Portugal a ser eliminado logo na primeira fase. Seguramente, não daríamos início à tradição de eliminar os nossos mais antigos aliados sempre que a fortuna (a marota) os traz às nossas bandas.
Sugiro que o próximo treinador do Benfica seja aquele tipo que parte o braço ao guarda-redes do Fuga para a Vitória.
“Olha, anda cá para eu te partir a rótula e pôr o melhor jogador em campo”
Benfica, 3 - Marítimo, 2
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