Era isso que faltava, a chamada de atenção para o inquietante ruído no estádio, que tem impedido um génio lento, de pernas e pensamento, de se concentrar e marcar um golinho. E aqueles ensurdecedores aplausos para o Roberto cada vez que ele olha para a bola sem desviar o olhar, num acto de coragem quase enternecedor, também não ajudam à concentração.
Mas imitar o Esqueleticozinho, antes de ele nos visitar, talvez não suscite muito boa vontade junto ao “universo benfiquista”; a não ser que seja um aquecimento para o golo que marcará ao Zbortén. Se assim for, todo o seu torpor não terá sido em vão, e os vinte cinco milhões ucranianos não farão falta.
Benfica, 2 – Hapoel Telavive, 0