29.3.10
O Benfica à Benfica ganhou ao Porto à Porto
23.3.10
Das diferenças mais evidentes entre o Demo e o Bem
Ainda não tinham tido a oportunidade de constatar o óbvio.
22.3.10
Ubíquo
O Benfica, o verdadeiro, tem de ser quase ubíquo. E de uma ubiquidade exemplar. Taça da Liga, Euroliga, Campeonato, e Taça. Distraiu-se aqui. Para o ano melhoraremos, tal como de um jogo contra o Marselha para outro. Não há cá deitar culpas para outros. Enfrentamos os nossos erros e melhoramos.
Outros acham que o truque é vender jogadores, comprar outros semelhantes, acossar ilegalmente os adversários no campo e controlar uns certos e determinados indivíduos fora dele, para que as coisas funcionem. A equipa não domina, a culpa é dos árbitros que não nos favorecem; a equipa não tem fio de jogo, a culpa é do Jesualdo e não da venda de jogadores chave, sem que os árbitros estejam devidamente assegurados; somos esmagados na Champions, a culpa é da temperatura e dos jogos em catadupa; o Hulk é suspenso, a culpa é do assistente que o provocou; perdemos a taça da liga, a culpa é de ser no Algarve; partimos vidros nos autocarros dos outros, a culpa é dos motoristas que colocaram as viaturas não à frente da baliza mas na rota de intercepção das bonitas trajectórias elípticas de pedras da calçada lançadas ao acaso. São satélites, Senhor. São satélites.
Nós melhoramos, e crescemos. Não ganhamos tudo, mas procuramos ganhar tudo.
A jogar futebol. Que é como deveria ser sempre.
Nacional, 0 – Benfica, 1
13.3.10
A mão de Mantorras
8.3.10
O Muro e o Móveis
É bem verdade que, desde que cheguei à idade adulta (na qual me encontro, ainda hoje, apenas tecnicamente), que as vitórias têm sido injustamente escassas na terra do Bem. Porém, não necessito de nenhum familiar de genes matusalescos para me recordar das vitórias pífias da minha agremiação desportiva. Vencedores de oito campeonatos nos últimos cinquenta e dois anos, os Bettencoures têm no quarto, como poster mais recente, o Anastácio do Leão da Estrela, essa bela obra de ficção que conta histórias de um zbortém vitorioso.
Nada como um exemplo próximo (física, e espiritualmente; pois não nos esqueçamos que o zbortém foi fundado por ex-membros trapaceiros do clube do Bem) para nos pormos à coca e evitar erros alheios. A nossa provação, como é, já tem sido demais.
Não queremos glórias da década de quarenta como heróis (os que temos da de sessenta são super-heróis, maiores do que o mundo e o tempo, tal como o conhecemos). Queremos que este ano seja apenas o início; o início de um longo período em que o pêndulo do tempo pende para o lado do Bem.
Aí chegado, há que cortar-lhe o fio.
Benfica, 7 - Os Outros (Hertha/Paços), 1